quarta-feira, 30 de abril de 2008

Tenho um amigo que é tudo de bom: bonito, inteligente, divertido, canta super bem, é simpático etc. Em suma, um cara que, ao que tudo indica, tem um futuro promissor. Maaaas, como o mundo é um lugar muito justo, tudo tem seu preço. Em troca, ele tem vários problemas de vista, sono, claustrofobia etc.
Agora vejamos meu exemplo: não sou linda, nem inteligente, simpática talvez, canto super mal, não consigo seguir uma aula da academia, sempre fui a última a ser escolhida na educação física, meu boletim foi sempre 7.5, 8. Boa mesmo, eu não sou em nada.
Não tem nada pior do que ser medíocre. Aliás, tem sim, é ser abaixo da média. O zero à esquerda, looser total, ovelha negra da família, sem futuro etc etc etc.

terça-feira, 29 de abril de 2008

a prova de política

Estou com raiva. Se algum dia tentei escrever com uma prosa agradável e leve (por mais que não tenha conseguido), bom, hoje ela não se fará presente!
Há duas semanas venho estudando para a prova de política. Estudando meeeesmo, com afinco, nada de procrastinar. A professora passou sete questões que eu resolvi, ou pelo menos tentei resolver, ao longo do feriado e do fim de semana passado. Há semanas também, eu mentalizo para que as questões 6 e 7 não sejam sorteadas na hora H. Todos os métodos do "Segredo" foram aplicados e, nada.
Qual a probabilidade dessas duas questões caírem? Façam as contas...
Elas caíram!
Não fui a única incompetente que não conseguiu resolver as indagações rousseunianas. A turma veio abaixo quando ela anunciou "seis". Essa palavrinha de quatro letras não poderia ter sido mais assustadora.
Mas ainda havia esperança. A outra poderia ser a 1, 2, 3, 4 e 5. Mas não, ela sorteou a 7. Não me segurei, e para me fazer ouvir, gritei: Não podia ser pior!
A professora deu um basta na nossa tentativa de expressar o direito de resistência (leiam locke haha) e a prova começou. Escrevi 1 página de pura embromação em 15 minutos.
O destino já foi traçado. Não cabe a mim decidir. Não fui feita para estudar. Quando isso acontece, o cosmo intervém para que eu me dê mal.
Agora vou tirar nota baixa, ficar desestimulada a estudar para a próxima prova, conseqüentemente me dar mal também e, finalmente, repetir em política. Pronto, minha novela mexicana foi traçada.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sempre tive uma birra com finais de livros. Na verdade não é uma birra, é mais uma aversão.
Desde...sempre não consigo ler as últimas páginas com a mesma tranquilidade, serenidade e aproveitamento com que leio o resto. Meu coração acelera, começo a suar, não acho uma posição confortável na cama, me descabelo, e quando vejo, os travesseiros estão de uma lado, o lençol de outro e eu no meio. Foi assim com Budapeste, O Retrato de Dorian Gray, Harry Potter, Um Amor de Swann e todos os outros, creio eu. Até hoje não sei se li o final do Cortiço. Sei que Bertoleza morreu e tudo mais. Mas não lembro se li ou me contaram.
Aliás, acho que por conta desse estado de espírito que me domina nas últimas páginas, eu costumo não guardar os finais. Terminei de ler Budapeste na segunda, e na quarta um amigo comentou: o final é sensacional, né?
Eu hesitei em confirmar! Era? É, acho que lembro de ter pensado isso. Mas, exatamente qual foi o final...não me perguntem. Já está guardado no meu subconsciente²
Se essa tensão toma conta de mim quando estou lendo, imaginem se eu estivesse escrevendo o livro!
Epílogo é que não vai ter.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

hello stranger

Querido anônimo,
Escrevo para saber como vai a sua vida. Aqui em São Paulo está tudo bem. Os longos dias no pau-de-arara valeram a pena. Consegui um emprego de faxineira em uma casa de família, as crianças lá me adoram.
Mas e a vida aí no sertão, como anda? Tem ouvido muito Elomar? E os bois? Têm sobrevivido com a escassez de água?
Mande notícias, e quando quiser vir a São Paulo, já sabe.
Saudade,
Lara

outro parabéns

Parabéns, Pixinguinha!
o pai do chorinho completaria 111 anos ;)

terça-feira, 22 de abril de 2008

parabéns!

Caso vocês não se lembrem, hoje nosso país completa 508 anos de descobrimento, e eu, o parabenizo. Não importa que aqui tenha pai jogando filha pela janela, impostos caríssimos, avenidas esburacadas, cegueira social etc.
Aqui também tem o cinema, a música, o teatro, e os brasileiros. Ah, o brasileiros. Como eu adoro. Tudo bem que nessa data, todo mundo só reclama, nunca agradece ou deseja que o país melhore. Mesmo assim.
Sempre falo que gostaria de ser correspondente internacional, mas sinceramente, não sei quanto tempo aguentaria longe do tom de voz alto que a gente tem, as piadas sem noção, a mania de reclamar de tudo: só um caixa aberto no banco, no supermercado, as crianças espivitadas brincando na areia, as conversas alheias no ônibus
Consegue imaginar morar no exterior, saltar do ônibus e dizer 'Valeu piloto'? Eu também não.
Tentar falar saudade, e não conseguir expressar a itensidade do seu significado. Ouvir João Gilberto, fechar os olhos, se deliciar, e saber que ninguém ao redor está sentindo o mesmo prazer.

Gostaria, que pelo menos uma vez, dessem parabéns pro Brasil (pois há motivos para isso!) em vez de só reclamarem.

sábado, 12 de abril de 2008

logotipo estranha

Nunca entendi direito o símbolo do Cupido, a tal flecha encravada no coração. É necessário que doa mesmo, porque inclusive tem aqueles traços laterais, que dificultam consideravelmente a retirada da flecha. Tá vendo, até de acordo com o próprio Cupido, é impossível amar sem se machucar.
que coisa maravilhosa acordar e comer um kinder ovo

sexta-feira, 11 de abril de 2008

outdoor que vale a pena

Mais uma de trânsito.
Todo mundo odeia sinal vermelho, óbvio. Mas tem um especificamente que eu não vejo problema nenhum em parar. Aliás, vejo é solução. Fica em frente ao colégio Anglo Americano, na Barra. No meio da pista tem um outdoor da vivo com o homem mais maravilhoso que já pisou na Terra. Quando o sinal fica amarelo, não hesito em parar. É o melhor minuto do meu dia.

domingo, 6 de abril de 2008

zona sul x barra

Estou cansada de ouvir as pessoas falando mal da barra. O pior é saber que há apenas dois anos freqüento a zona sul, ou seja, ainda tem muito mais por vir.
Criticam a estátua da liberdade, e com razão. O problema é que os zonasulenses falam como se os barrenses gostassem daquela atrocidade! Eles não se lembram que quando foi inaugurada, jogaram tinta, tomate, porcarias de todas as espécies na dita cuja. Ninguém gosta dela. Não lembro das outras críticas agora...mas o que me irrita, é que eles falam como se a zona sul fosse perfeita. E não é! Aliás, está longe de ser.
Não existe trânsito pior do que o de lá. As pessoas param no meio da rua e saem do carro para ir a farmácia, padaria etc! Na maior cara de pau. Pelo menos na Barra tem estacionamento, e não custa R$10,00 a hora como nas bandas de lá. Ficar na pista da esquerda é um perigo, menina! Não pense que estando no meio, estará seguro. Os ônibus saem da direita (não posso falar ponto. Já já explico) e se jogam para o meio. É cada um por si e deus por todos. Aliás, eles circulam na esquerda deliberadamente, coisa que na Barra acontece com muito menos freqüência, logo, eles sofrem do primeiro problema...sair de repente da pista da esquerda porque alguém parou!
Eu não pude falar que eles saem do ponto de ônibus, porque isso é meramente simbólico. Além de parar no ponto, param em qualquer lugar que façam sinal para entrar, ou dêem sinal para sair.
É realmente uma aventura dirigir por lá. E uma aventura um tanto quanto irritante, meu coração não vai aguentar por muito tempo.

fim de semana cheio de surpresas...

...desagradáveis! Saí do trabalho na sexta super feliz porque havia conseguido conciliar todos os programas que estava com vontade de marcar presença. Churrasco na casa do amigo, maratona Odeon, festa Benflogin Classic Rock, no Bar Clandestino, em Copa e a peça A falecida.
Como na sexta choveu, o churrasco foi cancelado. Confesso que dei graças a deus, porque aí poderia tirar uma sonequinha antes da maratona. Foi então que a sucessão de desastres começou. Espantosamente, os ingressos para o Odeon esgotaram! Não havia mais como comprar pela internet. Liguei para lá e também não tinha mais nenhum! Fiquei frustradíssima e fui dormir as 21h. Acordei as 6:20h em um SÁBADO por causa de um terrível pesadêlo. Eu e duas amigas éramos assassinadas. A única coisa boa é que vi Globo Ecologia. Na boa, esse programa deveria substituir o faustão. É fundamental! Enfim, dando continuidade aos desastres, fui tentar assistir a aula de francês como uma última tentativa de fugir da minha professora horrorosa. Já no carro, eu liguei para a aliança para saber se tinha vaga na turma. Não tinha! Existem duas turmas de francês do mesmo nível, no mesmo horário, e não havia vagas! Estacionei de novo, e subi. Como? Frustradíssima!
Para completar o sábado, mudei de plano e fui para a Pista 3. Cheguei 00:40h, fiquei na fila até as 2h e não entrei! A fila não andava. Aí sim fui para a tal festa Benflogin. Peguei vaga na porta e tudo mais. Pensei que ia dar certo. Mas estava insuportavelmente quente e escuro! Não conseguia ver nada na pista de dança. Depois de duas horas ao embalo de Elvis, Clash, Ramones, Raul, Secos e Molhados, Smiths (começou a não ficar tão clássico assim...) voltei para casa.
Os desastres do domingo já começaram, mas eu vou poupá-los do drama.

sábado, 5 de abril de 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2008

trânsito

detesto dirigir em um trânsito onde um braço acenando para fora do carro vale mais que uma seta piscando