sábado, 7 de junho de 2008

Sex and the city

O aguardado filme mais mulherzinha (rica!) do ano estreou nesta sexta e, de tão aguardado que era, eu já vi. O quarteto de mulheres muitíssimo bem resolvidas manteve a sintonia da série, apesar dos boatos de Kim Catrall, a Samantha da série, ter armado barraco exigindo um salário tão alto quanto o de Sarah Jessica Parker, a protagonista. Diferentemente do que eu li, achei Samantha muito presente no filme, mesmo depois de aderir à monogamia e partir para L.A. Li também que o diretor, Michael Patrick King (dirigiu alguns episódios da série) poderia ter cortado uns bons 20 minutos dos longos 148. Discordo completamente. Sou a pessoa que mais consulta o relógio durante uma projeção, e que não rende nada numa sexta-feira a noite depois de uma semana de trabalho. Pois pasmem vocês, eu não verifiquei as horas uma vez sequer. O roteiro é muito bem amarrado. Mostra com precisão a realidade e etapas da fossa feminina. Ai do Michael se ele resolvesse cortar uma dessas fases. As piadas são divertidíssimas, e isso no cinema é cada vez mais raro. Eu, assim como a platéia inteira, gargalhava. Ainda bem, porque se fosse só eu seria um desastre, visto que sou escandalosa em demasia.
O figurino, de Patricia Fields (O diabo veste prada), é deslumbrante, estonteante, fabuloso, formidável, glamuroso, incrível e, pulando o H, eu poderia continuar até terminar o alfabeto. Agora, quero ver ela se virar com um orçamento pequeno.
Para os bons namorados que acompanham suas amadas por amor ou obrigação, não se preocupem. Apesar dos chiliques femininos, o filme conta com cenas de sexo quentíssimas capaz de tirar qualquer um do mais profundo tédio.
Para quem é viciado em séries o filme é um prato cheio. Ele traz Evan Handler, ator que já fez pontas em Lost, CSI Miami, Shark, Californication etc, e Jennifer Hudson, a não ganhadora do American Idol que ganhou o Oscar de atriz coadjuvante em 2007 por de Dreamgirls. Ela é a assistente que chega para rearrumar (adoro cenas de transformação!) a vida de Carrie e tirá-la da inércia.

Depois de recuperada do baque, Carrie volta a sua vida básica de jornalista da Vogue, escritora de livros sobre amor, e se muda para uma cobertura báaaasica no coração da Big Apple. Nada da vida que eu gostaria de ter, imagina.

6 comentários:

Anônimo disse...

o filme é ótimo mesmo! e olha que eu n aguardava ansiosamente, nem acompanhei a série..

Anônimo disse...

ainda n vi o filme, mas estou ansiosa pra ver!
a série é muito boa pelo menos =)
bjos

Fred F. disse...

Muito bom Lara me senti lendo uma crítica de cinema no jornal!. Como sei que você gostaria de trabalhar fazendo isso, então resolvi te dizer.
Parabéns viu, olha que nem me interesso por esse tipo de filme. Mas li ate o final!
bjs

Paula Filizola disse...

amiga, eu nunca comento aqui, apesar de ler sempre, mas hoje eu vou abalar as estruturas. hahaha! bom, você sabe que eu te acho engraçadissima, e quando leio seus textos, é como se estivesse conversando com você. Seu texto é bom porque transmite exatamente o seu jeito, é bizarro. Mas é exatamente mesmo. Realmente acho que você leva jeito para essas coisas, tipo culturais, cinema, critica, textos do cotiadiano sabe? Eu também vejo seus textos no jornal. To pagando mo pau hoje hein? Além disso, seus outros textos são muito bons, as idéias e a maneira de escrever: talentossima!

Juliana. disse...

haha antes de começar o filme, eu fiquei pensando " cara, o que mais pode acontecer?" tinha esquecido que finais não são definitivos. o filme é mesmo sensacional! haha que mulher não se identifica? deu até vontade de ir pra ny .. :P

Anônimo disse...

Não vi o filme, mas só pela crítica, me interessei em vê-lo!
Você mostrou o pq cada um tem que ver o filme, desde o namorado que acompanha sua amada (rs) até a pessoa que é viciada em séries!
No meu ponto de vista, só faltou falar da fotografia. hehe
Parabéns pela crítica, ficou ótima!

bjos