Quando penso em pessoas judias, me vêm à cabeça adjetivos pejorativos. Aquele judeu safado! Judeu fdp que bateu no meu carro! E tantas outras coisas adoráveis a respeito do meu povinho.
Por que quando alguém apronta uma coisa - e é judeu -, as pessoas não conseguem desvencilhar a religião da canalhice? A gente nunca ouve 'católico safado', 'aaai esse espírita babaca' ou um 'evangélico cretino!'.

leave me alone, i'm a twenty something

20 anos. Vinte anos. Para os de 40 e tantos talvez isso não importe, mas pra mim, importa.
A primeira coisa que penso ao refletir sobre esse é fato, é a entrega de currículos. Não vou mais ser rejeitada, sofrer preconceitos do tipo 'ela é muito novinha'. Com o dígito 2 na frente, a coisa muda de cara. Espero.

A outra coisa que penso, é como me sinto mal por ter essa idade e não ter feito nada, de importante ou não, na vida.
Nosso querido poeta da Vila, Noel Rosa, morreu aos 26 anos com 212 composições. Aos 20 ele já havia escrito um de seus maiores sucessos, 'Com que roupa?'
Joss Stone já tinha fortuna. Keira Knightley já havia contracenado com Johnny Depp. Aos vinte, Johnny fazia seu primeiro filme, e logo de cara o responsável por sua explosão, A hora do pesadelo.
Ellen Page, a Juno, foi indicada ao Oscar com apenas 20 aninhos e no dia da cerimônia já tinha 21 (pisciana como yo). Ainda bem, assim ela pôde beber todas na festança.
Sandy e Jr. já eram mais que podres de ricos e já ameaçavam se separar.
Aos 20 aninhos Xuxa já tinha programa na Manchete e logo logo iria para a Globo.
Se alguma dia, com 20 ou 40, (espero que antes) acabar na Globo, internacional diga-se de passagem, já estou feliz.

Parabéns pra mim. Vintão.

multa neles!

Os que costumam andar de carro comigo, sabem que eu dirijo (ou tento) e falo ao celular ao mesmo tempo um número de vezes superior ao que deveria. A multa por tagarelar e dirigir é de R$85,00 e perde-se 4 pontos na carteira. Quem aplica? O melhor amigo do motorista, o guarda de trânsito.
Qual foi a minha surpresa quando hoje, as 7h da manhã, o sinal do cruzamento da Bartolomeu Mitre para a Padre Leonel Franca estava quebrado. E quem controlava a massa eufórica e buzinativa que vinha das terras longícuas-pós-túnel Zuzu Angel? O guardinha com uniforme no melhor tom poeira.
A questão é que ele estava ao celular dessa vez. Como se não bastasse eles acenarem loucamente e darem quantos silvos lhe vierem a cabeça, agora o cara quer fazer tudo isso e falar no celular! Eles é que deveriam ser multados por atrasar a nossa vida.
Não é a toa que eu cheguei 7:30h na aula.




Tudo bem, era cristianismo.

presentinhos

Não é horrível quando você recebe um presente que não gosta? Ou quando quer pedir mil coisas e espera seu aniversário para não poderem reclamar?

Então, se você não quer ser o chato que dá algo indesejado, não deixe de ler esse post ;)
Se você não vai continuar a ler esse post, então saiba pelos menos que os objetos mais desejados nos meus 20 anos, são livros. Minha saga aos clássicos continua.

Crime e Castigo
Cuca Fundida
D. Pedro II: Ser ou não Ser
Valsa Negra
A sangue frio
Dom Casmurro - descobri que o meu estão com 20 páginas a menos ¬¬
Sangue Frio
Admirável mundo novo
Dom Quixote - descobri que o meu não é o texto integral
Quando Nietschze chorou
Arte da guerra
Cem anos de solidão
A casa da mãe Joana
algum da Martha Medeiros


por hoje é só :)

o bonequinho (solitário) viu

Quanto tempo sem dar as caras!
Assim como o 1o post, o nascimento, a criação deste humilde espaço foi criado sob a desculpa de uma reclamação. O mesmo acontece então com o retorno. Após vinte dias de abandono, eis que eu me pronuncio nessas letrinhas pretas. Vamos ao que interessa.

É horrível fazer comunicação, ou agora jornalismo (urra!) e não ter amigos realmente apaixonados por cinema, ou por mim. Não que eu seja A amante da sétima arte, mas que estou farta de ir ao cinema sozinha, ah isso estou.
Quero amigos que anseiam por estréias, marcam de ver o filme, me chamam. Não qualquer um, - e olha que nem pra esses eu tenho recebido muitos convites - mas o que eu gostaria de ver!
Quero ir a festivais, cruzar o Rio de Janeiro em busca de um filme, discutir, me deleitar ou me arrepender amargamente de ter pago uma sessão.
Não quero ter que implorar para amigos que dizem que irão comigo, mas que na hora H não dão as caras.
Não quero ter que correr atrás, quero ter o conforto e o prazer de ser convidada. É pedir muito?