Que aterrorizante seria não ter amigos de infância. É praticamente como se ela não tivesse existido. Não ter conexão com seu passado, quem discorde de você quando lembramos um evento, as regras do polícia e ladrão e do jogo da vida, os desastres das aulas de educação física, a demora no chuveiro depois da natação e os micos, que deveriam ser históricos mas a memória não guarda lá muito bem. Proponho uma nova lei: ninguém pode ficar mais de três meses sem ver os amigos de infância. São eles que liberam sua essência, não deixam esquecer quem você realmente é, e trazem à tona a melhor época de nossas vidas.
Imaginem só, mudei de escola na 7ª série e até o 1º ano só fiz duas boas amigas, que depois se juntaram a outras maravilhas adquiridas no 2º. Isso é o grupo Bahiense. Que infelicidade e angústia seria ter testemunhas da minha tragetória somente a partir dos meus treze anos. Ou então aos dezoito, quando finalmente conheci pessoas de outros bairros.
Acho que a gente não cultiva amizade pra ser feliz no momento, e sim, pra marcar cada época vivida e ter a quem recorrer depois.
Imaginem só, mudei de escola na 7ª série e até o 1º ano só fiz duas boas amigas, que depois se juntaram a outras maravilhas adquiridas no 2º. Isso é o grupo Bahiense. Que infelicidade e angústia seria ter testemunhas da minha tragetória somente a partir dos meus treze anos. Ou então aos dezoito, quando finalmente conheci pessoas de outros bairros.
Acho que a gente não cultiva amizade pra ser feliz no momento, e sim, pra marcar cada época vivida e ter a quem recorrer depois.
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