domingo, 22 de junho de 2008

modernidade

Que as coisas mudam, aprimoram, modernizam etc todo mundo sabe. E que os empresários têm que se adaptar ao gosto da clientela também.
Agora que em festa junina se vende uva e morango do amor, ah, isso eu não sabia não.
Na minha época era maçã do amor e olhe lá!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

coisas que só acontecem comigo...

e com os azarentos que me acompanham.

Ontem fui comemorar o aniversário de 30 anos do meu primo. Como de costume, fomos numa quarta-feira ao Tosaka do Condado de Cascais. Ao chegar lá vi que ele estava sentado numa mesa dentro do restaurante. Estranhei porque ele fuma então sempre nos senatamos na varanda. Os estranhamentos, infelizmente, não pararam por aí. Meu primo argumentou que havia tentado fazer reserva mas a atendente disse que não era necessário pois o lugar estaria vazio. Doce ilusão dela. Ele chamou pelo gerente, mas este estava de folga. E não havia ninguém que o representasse! Pra ver se o humor melhorava, resolveram pedir logo a comida. Quando fiz as minhas restrições vegetarianas a moça falou que o sushi man não poderia cumprí-las porque todos os enrolados estavam sendo preparados, pra agilizar, desde as 18h (já eran 21h) e que o outro sushi man havia faltado. Daí depois de uma leve insistência da minha parte eu falei pra eles:
- Gente, me desculpe, mas se vocês estão sem gerente, sem sushi man, não conseguem atender todo mundo, então bota um bilhete na porta dizendo pras pessoas não entrarem porque não serão bem atendidas.

Minha fome e irritação não foram suficientes para mobilizar a mesa, claro. Mas a comida deles estava demorando horrores. E o mais impressionante é que só a nosa mesa estava escassa de comida. As outras, inclusive as da varanda, estavam regadíssimas. Só tinha um molho shoyo na nossa mesa e a garçonete não deu hashis pra todo mundo, nem fez os pedidos de bebida (mesmo já tendo se passado uma hora da nossa chegada). Finalmente resolvemos sair sem pagar. Como são todos muito educados, foi dado 5 reais de cada um pelo pouco que comeram e beberam.

Liguei para o Tosaka do Downtown e avisei que um grupo de 10 pessoas chegaria em 15 minutos. Assim que chegamos eu falei que havia ligado, ela armou a mesa na varanda, colocou todos os hashis (inclusive o meu, com elástico), molho shoyo e potinhos (!) e imediatamente pedimos bebida e comida.

No final das contas (mesmo com uma mãe enchendo o saco pra voltar pra casa porque era dia de semana) comemoramos o aniversário do meu primo e o centenário da imigração japonesa empanzinados :)

terça-feira, 17 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

dúvida do dia dos namorados

Será que os rapazes vão passar a data comemorativa ao lado das namoradas ou ao lado dos amigos, assistindo ao jogo do fluminense e santos?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

os homens de gêmeos

A minha relação de amor e ódio com o geminianos já é de longa data. muitos me fascinam, mas estão looooonge de se relacionarem comigo
alguns dos célebres e adorados aniversariantes do mês:

Johnny Depp obviamente encabeçando a lista. Hoje ele completa 45 aninhos.

Hoje também, Michael J. Fox, o eterno Marty McFly da trilogia 'De volta para o futuro', completa 47 anos. Tomara que a luta dele contra o mal de Parkinson não seja em vão :)

João Gilberto. Amanhã ele faz 77 aninhos

Che Guevara. Completaria 80 anos no próximo dia 14

Paul McCartney. O Beatle canhoto completa 66 anos dia 18

Chico Buarque tá aí inteirão e fará 64 anos dia 19


Como a voz do povo é a voz de deus, devo alterar esse post.
Fica registrado aqui também os meus votos de felicidade aos reles mortais da minha vida

Meu querido anônimo,
querido primo,
querido amigo que deveria ser o vocalista da ex-banda
querido gênio mor da faculdade

Parabéns, meninos!

preciso de dias mais longos

Alguém me diz como trabalhar, estudar Tocqueville, Burke, Stuart Mill, Hegel, Os federalistas, Montesquieu, ir ao teatro, ao francês, fazer entrevista no Laura Alvim, ir à Santa Teresa, gravar um programa, e ler ensaio sobre a cegueira neste fim de semana.

sábado, 7 de junho de 2008

Sex and the city

O aguardado filme mais mulherzinha (rica!) do ano estreou nesta sexta e, de tão aguardado que era, eu já vi. O quarteto de mulheres muitíssimo bem resolvidas manteve a sintonia da série, apesar dos boatos de Kim Catrall, a Samantha da série, ter armado barraco exigindo um salário tão alto quanto o de Sarah Jessica Parker, a protagonista. Diferentemente do que eu li, achei Samantha muito presente no filme, mesmo depois de aderir à monogamia e partir para L.A. Li também que o diretor, Michael Patrick King (dirigiu alguns episódios da série) poderia ter cortado uns bons 20 minutos dos longos 148. Discordo completamente. Sou a pessoa que mais consulta o relógio durante uma projeção, e que não rende nada numa sexta-feira a noite depois de uma semana de trabalho. Pois pasmem vocês, eu não verifiquei as horas uma vez sequer. O roteiro é muito bem amarrado. Mostra com precisão a realidade e etapas da fossa feminina. Ai do Michael se ele resolvesse cortar uma dessas fases. As piadas são divertidíssimas, e isso no cinema é cada vez mais raro. Eu, assim como a platéia inteira, gargalhava. Ainda bem, porque se fosse só eu seria um desastre, visto que sou escandalosa em demasia.
O figurino, de Patricia Fields (O diabo veste prada), é deslumbrante, estonteante, fabuloso, formidável, glamuroso, incrível e, pulando o H, eu poderia continuar até terminar o alfabeto. Agora, quero ver ela se virar com um orçamento pequeno.
Para os bons namorados que acompanham suas amadas por amor ou obrigação, não se preocupem. Apesar dos chiliques femininos, o filme conta com cenas de sexo quentíssimas capaz de tirar qualquer um do mais profundo tédio.
Para quem é viciado em séries o filme é um prato cheio. Ele traz Evan Handler, ator que já fez pontas em Lost, CSI Miami, Shark, Californication etc, e Jennifer Hudson, a não ganhadora do American Idol que ganhou o Oscar de atriz coadjuvante em 2007 por de Dreamgirls. Ela é a assistente que chega para rearrumar (adoro cenas de transformação!) a vida de Carrie e tirá-la da inércia.

Depois de recuperada do baque, Carrie volta a sua vida básica de jornalista da Vogue, escritora de livros sobre amor, e se muda para uma cobertura báaaasica no coração da Big Apple. Nada da vida que eu gostaria de ter, imagina.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

human factor

Acho que muita gente sabe da minha admiração por Nelson Mandela. Imaginem então o meu contentamento ao saber que finalmente será rodado um filme sobre ele, o Human Factor. Comecei a ler a matéria e vi que o Morgan Freeman o interpretaria. Ok, gosto dele. Mas aí descobri que o diretor seria o Clint Eastwood. Fui do céu ao inferno em apenas algumas palavras. Não é que eu desgoste dele. Mas gostar também não gosto. O Clint é um diretor emblemático, carrega muita coisa com ele. Assim como o Mandela. E duas figuras emblematérrimas no mesmo filme não deve dar muito certo. Um tem que sobressair. E acho que não será o Nelsinho

quinta-feira, 5 de junho de 2008

desconstruindo o descontruir

Ultimamente tem se usado muito o verbo desconstruir no sentido de estudar, analisar etc. Dia desses mesmo a capa do segundo caderno era 'Desconstruindo Glauber'. Entendi que era analisando sua obra. Mas pra mim isso não faz o menor sentido. Desconstruir é igual a destruir. Imagina só uma casa. Dai você descasca a tinta, tira tijolo por tijolo, telha por telha. Onde isso é analisar? É destruir. E tenho dito.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Xeeeeeeeeentem, já estamos em 3 de junho!
qual a boa pro próximo reveillon?

remoto controle

Sempre começo dramatizando que minha vida não seria a mesma com a ausência de certas coisas ou determinadas mudanças. E na verdade, não é drama algum. É a mais pura realidade. Por exemplo, meus controles remotos. Quatro me acompanham dia após dia ao lado do meu travesseiro. O da TV, DVD, tevê por assinatura e ar condicionado. Praticamente todos os dias eu os derrubo. Imagina só se eles não fossem fortes como são? Até parece que tomam biotônico fontoura. Toda levantada de edredom os coitadinhos voam. Cada mexida de travesseiro, despencam em queda livre. Se eles não fossem os seres mais resitentes da face Terra, eu teria que todo santo dia levantar pra desligar o ar condicionado (e haja coragem pra levantar no frio!) e televisão. Minha vida seria outra. Eu poderia até ser alguns quilos mais magra.
Alguns dependem de família e amigos para sobreviver. Eu dependo dos meus controles.